Ode a José Carlos da Motta – O fundador da Cidade de
Mundo Novo.
Mundo Novo, até parece eu te vi nascer! Vi quando
homens e mulheres exaustos, após trinta dias de penosa cavalgada dentro do mato
fechado, fugindo de uma tormentosa
seca, depararam um cenário maravilhoso e indescritível de terras férteis,
cercadas de montanhas verdejantes, donde desciam nascentes cristalinas.
Eu os vi, no alto da ladeira do Cobé, quando o chefe
da expedição, o bravo José Carlos da Motta, ensimesmado, tirou o chapéu e com
os olhos marejados diante de tanto encantamento, bradou profeticamente: “Isto
aqui é um Mundo Novo!”
Avançou na certeza de ter encontrado a terra
prometida. Seguiu o curso de um rio então caudaloso e de águas límpidas como a
alma do sertanejo. Ele e seus
companheiros acamparam-se para um breve repouso, logo ali, onde o vigilante de
nossos sítios históricos, nosso Prof. Vanderlan Sampaio Araújo, assentou o
MARCO ZERO.
Logo após aquele breve repouso, seguiram rumo
ao sul, e em novo largo coberto de capim guiné, no topo de um aclive e voltado
para o rio Capivary, Carlos da Motta decidiu confiante: “Aqui, neste lugar,
edificarei a minha casa e constituirei a minha família. Mandarei chamar meus
amigos para conhecer e habitar este novo este novo Éden”. Estava assentada a
pedra fundamental da futura cidade de Nossa Senhora da Conceição do Mundo Novo.
Era o dia 10 de outubro de 1833
E hoje, Mundo
Novo, 186 anos decorridos, continuamos urbanos e destemidos, e orgulhosos dos
brios teus, com o coração pulsando forte, te amaremos até a morte, porque assim
apraz a Deus!
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