sábado, 12 de outubro de 2019


Ode a José Carlos da Motta – O fundador da Cidade de Mundo Novo.
          Mundo Novo, até parece eu te vi nascer! Vi quando homens e mulheres exaustos, após trinta dias de penosa cavalgada dentro do mato fechado, fugindo de uma tormentosa seca, depararam um cenário maravilhoso e indescritível de terras férteis, cercadas de montanhas verdejantes, donde desciam nascentes cristalinas.
Eu os vi, no alto da ladeira do Cobé, quando o chefe da expedição, o bravo José Carlos da Motta, ensimesmado, tirou o chapéu e com os olhos marejados diante de tanto encantamento, bradou profeticamente: “Isto aqui é um Mundo Novo!”
           Avançou na certeza de ter encontrado a terra prometida. Seguiu o curso de um rio então caudaloso e de águas límpidas como a alma do sertanejo.  Ele e seus companheiros acamparam-se para um breve repouso, logo ali, onde o vigilante de nossos sítios históricos, nosso Prof. Vanderlan Sampaio Araújo, assentou o MARCO ZERO.
            Logo após aquele breve repouso, seguiram rumo ao sul, e em novo largo coberto de capim guiné, no topo de um aclive e voltado para o rio Capivary, Carlos da Motta decidiu confiante: “Aqui, neste lugar, edificarei a minha casa e constituirei a minha família. Mandarei chamar meus amigos para conhecer e habitar este novo este novo Éden”. Estava assentada a pedra fundamental da futura cidade de Nossa Senhora da Conceição do Mundo Novo. Era o dia 10 de outubro de 1833
 E hoje, Mundo Novo, 186 anos decorridos, continuamos urbanos e destemidos, e orgulhosos dos brios teus, com o coração pulsando forte, te amaremos até a morte, porque assim apraz a Deus!

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