quarta-feira, 20 de novembro de 2019


Quando você constitui um procurador, você entrega a ele um instrumento de procuração delimitando os poderes que ele poderá exercer em seu nome. Quando você vota num agente político, você igualmente está constituindo um procurador, só que você não está delimitando os poderes que ele exercerá em seu nome. É como se você lhe estivesse dando uma carta em branco. Por exemplo: se um candidato lhe pedisse um voto, você lhe daria poderes para ele  instituir seus próprios salários? Suas infindáveis mordomias? Seu fundo partidário?  Você outorgaria poderes ao presidente da república para ele escolher seus eventuais juízes quando ele prevaricasse? Claro que não. Há algo de errado em nossa democracia liberal! 

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